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domingo, 14 de agosto de 2011

Linha KTM SX 2011 a máquina....


Apresentação linha KTM SX 2011



KTM 350 SX-F

A austríaca KTM apresentou sua linha de modelos Motocross 2011, que chega às revendas do hemisfério norte, no início do segundo semestre. A grande estrela da nova coleção é a  350 SX-F e neste artigo vamos concentrar nossas atenções nela.


O novo motor 350cc vem com injeção eletrônica e partida elétrica.
Mais uma vez a marca ampliou a oferta com motores de diversas capacidades, procurando preencher todos os nichos e desejos possíveis dos pilotos, contrastando com um certo conservadorismo das concorrentes japonesas.

Há dois ou três anos atrás surgiu a discussão entre as entidades, promotores do esporte e fábricas sobre uma possível redução na capacidade dos motores na categoria principal do Motocross e Supercross.

No Mundial a preocupação era com a alta velocidade que os novos modelos desenvolviam. Já na América, os promotores queriam motocicletas que destruissem menos as pistas, coisa que as excessivamente potentes 450cc faziam em questão de minutos.

Teoricamente, os 350cc seriam suficientes para a maioria dos pilotos e também suficiente para garantir um diferencial na categoria principal em relação às 250cc. Com a negativa da maioria das fábricas, principalmente por razões econômicas, a idéia foi arquivada. Pelo menos no campo de uma mudança no regulamento.

Mesmo com o regulamento mantendo os atuais 450cc de limite na MX1, a KTM acreditou que um motor menor seria uma boa opção na categoria. Afinal em 1996 ela venceu o campeonato Mundial das antigas 500cc com o neozelandês Shayne King a bordo de uma moto 360cc (competindo contra adversárias de até 650cc 4T). Foi o último título de uma 2 tempos na categoria, mas o princípio usado, então, permaneceu válido até hoje.


A KTM permanece fiel ao quadro de aço. Subquadro e a belíssima balança traseira fundida em uma única peça são de alumínio

"Com a 360 eu freio mais tarde, acelero antes e ao final da corrida estou mais inteiro que meus adversários" disse King após a conquista do título, a primeira de um piloto da Nova Zelândia na história do campeonato.

Como a falta de potência nunca foi um problema entre as 450cc - na verdade após os primeiros modelos as fábricas sempre trabalharam para tornar e força mais amigável - a idéia de juntar um motor mais suave com a maneabilidade próxima das 250cc agradou aos engenheiros da fábrica austríaca, que teve uma bela ajuda do dez vezes campeão mundial Stefan Everts, no desenvolvimento.


Motor

Embreagem tem acionamento hidráulico, como é padrão nas KTM
Procurando manter as dimensões mais próximas possíveis da 250cc e oferecendo uma massa rotacional consideravelmente menor que a 450cc, o novo motor chega com quatro válvulas de titânio e duplo comando no cabeçote.

A versão com partida elétrica (e só ela) será o padrão nos show-rooms. Para quem quiser o bom e velho pedal de partida existe a opção B: Pedal de partida e partida elétrica combinados. E opção C: Só o pedal de partida, economizando algumas gramas em bateria e motor de arranque.

A injeção eletrônica é fornecida pela japonesa Keihin com corpo de 42mm. O sistema apresenta compensação automática de altitude e temperatura assim como partida a frio. Como opcional existe o botão de seleção de mapas de performance e um sistema de ajuste eletrônico da injeção similar ao das outras marcas.

O motor 350 da SX-F usa duas bombas de lubrificação, assim como a 250. Uma das bombas serve o virabrequim, pistão e comando de válvulas. Uma bomba de sucção evacua o carter e lubrifica o câmbio. Segundo a KTM, o vácuo provocado no processo aumenta a performance do motor. O câmbio é de 5 marchas e a embreagem tem acionamento hidráulico da Brembo.

Quadro

 
A linha 2011 SX-F vem toda com um novo quadro e novo jogo de plásticos. A KTM permanece fiel ao aço na confecção de seu chassi e alega que sua peça pesa menos que o quadro de alumínio mais leve dos concorrentes.

Alem disso o desenho mais "magro" proporciona mais liberdade de espaço para acomodar o tanque de combustível, escape e demais acessórios. Os modelos 4 tempos ganharam também uma nova suspensão traseira, agora com links. Abandonando o sistema "PDS" que aciona diretamente o amortecedor traseiro.

A balança traseira também é nova e fundida em uma única peça. Segundo a KTM esse sistema permite maior criatividade geométrica, além de eliminar as inconsistências causadas por soldas. Na frente os Garfos WP de última geração com diâmetro de 48mm são montados em mesas de alumínio forjado.

Ficha Técnica
Motor Monocilindro 4 tempos
Capacidade 349.7 cc
Diâmetro X Curso 88/57.5 mm
Taxa de Compressão 13.5:1
Partida Elétrica 12V 3 ah
Câmbio 5 Marchas
Injeção Keihin EFI, corpo 42 mm
Comando 4 V/DOHC
Lubifricação Forçada por 2 bombas
Óleo Motorex, SAE 10W50
Transmissão primária 24:73
Transmissão final 14:50
Refrigeração Líquida
Embreagem Multidisco em banho de óleo, acionamento hidráulico
Ignição Keihin EMS
Quadro Cromomolibdênio
Subquadro Alumínio
Guidão Renthal, Aluminium Ø 28/22 mm (1.10/0.87")
Suspensão Dianteira WP USD Ø 48 mm (1.89")
Suspensão traseira WP-Monoshock com links
Curso frente/traseira 300/330 mm
Freios A disco 260/220 mm (10.24/8.66")
Aros 1.60 x 21"; 2.15 x 19" Excel
Pneus 80/100-21"; 110/90-19"
Correntw 5/8 x 1/4"
Silencioso Aluminium
Cáster 63.5°
Entre-eixos 1495±10 mm
Distância do solo 375 mm
Altura do assento 992 mm
Capacidade do tanque 7.5 litros
Peso (sem combustível) approx. 103.9 kg

KTM 250 SX-F

KTM 250 SX-F

A 250 ganhou também injeção eletrônica, mas permanece com partida no pedal para garantir o menor peso possível. Entretanto a fábrica oferece como opcional o Kit de Partida Elétrica que pode ser montado sem maiores complicações.

KTM 450 SX-F


KTM 450 SX-F

A KTM 450 SX-F é a única da linha motocross 4 tempos a permanecer com o carburador. O motor é um dos mais potentes da categoria e vem com câmbio de 5 marchas, muito elogiado nas avaliações no exterior.

Reparem no canal de expansão do cano de escape, preparação de fábrica.

KTM 250 SX


KTM 250 SX

A KTM continua firme com suas opções de 2 tempos, mais baratos e fáceis de manter. O modelo 250 tem novo quadro, caixa do filtro de ar, escape, cilindro, promete maior torque e potência além de uma maneabilidade aprimorada.

A linha 2 tempos, como já dito acima, permanece com a suspensão traseira "PDS", com a balança acionando diretamente o amortecedor.

Uma das novidades é ponteira de escape em dois componentes, com uma alça plástica fixando a peça ao subquadro.

KTM 150SX

KTM 150 SX

Em muitos países, motores 2 tempos de 150cc são permitidos na categoria MX2. A arma perfeita pode ser a KTM 150 SX que une a leveza e maneabilidade da 125 com a força extra proporcionada pela capacidade adicional.

KTM 125 SX

KTM 125 SX

A tradicional 125 é uma das preferidas no campeonato europeu da categoria.

KTM 105 SX

KTM 105 SX

Assim como a 150 SX, a 105 SX é uma oferta da fábrica aos mercados onde a 105 2T compete com as 150 4T.

KTM 85 SX


KTM 85 SX

A KTM 85 SX está disponível em duas configurações: Com rodas 19/16 ou 17/14 polegadas.


Fonte: http://www.motox.com.br



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